domingo, 25 de outubro de 2009

Memorial

Durante toda minha vida escolar, a realidade linguística esteve presente de uma forma tão inconsciente para mim, quanto para os meus professores.
O papel do professor em relação a linguagem falada e escrita era o de ensinar que o certo era o que entendemos hoje como linguagem formal, ignorando assim o nosso aprendizado cotidiano de linguagens e o nosso sotaque. No entanto, os professores não falavam formalmente, como acontece até hoje.
As discussões atuais são no sentido de se fazer entender que cada povo tem o seu modo de falar e que os regionalismos estão muito presentes nas linguagens, dessa forma é preciso compreender as várias maneiras de se comunicar, percebendo suas variações de acordo com a região, a cidade e o estado.
O nível de escolaridade interfere na maneira de falar das pessoas, quem frequenta a escola por mais tempo ou tem o hábito de ler consegue se aproximar mais da linguagem formal, isto acontece naturalmente, já que os livros trazem a formalidade da escrita para seus leitores.
Outro fator que contribui no desenvolvimento da linguagem é a nossa vivência diária. A linguagem que adquirimos diariamente é a que predomina na nossa fala.

Apesar de não falarmos sempre formalmente, precisamos nos inteirar dessa linguagem, visto que os trabalhos escritos ou orais nas faculdades ou em outros espaços exigem essa formalidade.

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